[...]va pensando em causar. fazer algo que impactasse a vida paulistana de modo a deslocar o interesse urbano daquele dia preciso, daquela hora agendada. fazer algo que tumultuasse as redes. quebrar as vidraças da sede do banco safra. pousar um boeing no minhocão. implodir o copan. (essa seria minha cartada final, mas eu morreria um pouco em cada tijolo, em cada elevador, em cada ripa de madeira do saguão.) cagar nas vidraças do masp e deixar escorrer. marcar suruba na sinagoga da doutor veiga filho. gritar "lula livre!" na faria lima. botar uma camisinha no obelisco. (e tentar sentar nele depois.) correr a frei caneca pelado não é uma alternativa porque é uma redundância. e um vexame, sejamos claros. limites. [...]