Pequeno, eu diria. Ou muito mais. As forças e as cores. E as teclas, eu acho que haveria muito mais teclas se os computadores realmente dissessem quem somos. Lembro que quando eu morava no Canadá um roomate me disse: "Digitamos de acordo com os sons." Ele era taiwanês. Mas que sons compartilhamos com ele nesse exíguo espaço? Pequeno, eu diria.
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Oh, coisa lá em cima (ou abaixo), não me deixe preso à circunscrição pouca de ser apenas isto que sou..
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Um monte de coisinhas pularam na minha cabeça, e preciso acalmá-las.
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O corpo todo e mais um pouco. E isso que me interessa. A força e a virtude, a lisura: a reentrância. O que não é óbvio. O que não é o brilho do chão, o que é o gosto amargo que sinto na boca. Opa: é o cigarro. Mas e isto, o cigarro: não é uma forma de potência? Eu assopro e eu expiro!
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Um monte de coisinhas pularam, e eu disse: "Agora é hora de dormir.".
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Pois foi quando tudo desmoronou e doeu, as costas e o nariz, e a dificuldade de saber que cada tecla era exatamente o que eu queria dizer. Ingênuo que eu sou.
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"Dói mesmo", eu diria pro primeiro pequeno. "Dói". A coluna e a garganta.