as coisas pelo meio, meio não ditas e meio olhadas, coisas pela metade, ô como me incomodam! ou olha pra mim e diz tudo o que queres ou não olha - neurótico, diriam? mas que coisa escrota seria a recusa de toda a miríade entre o olhar e não olhar? eitcha, que cansaço! ou olha ou não olha, cabra! porque não há nenhuma dúvida no olho de quem me olha: ou me olha ou me ignora. Ou me sabe aqui ou apenas se deita na rede. Eu quero falar sobre ele, sobre ele, sobre mim. Que sou eu, na verdade. Eu quero falar sobre ele, eu quero vê-lo, eu quero, eu faço tudo, que horror, eu faço tudo para que ele me veja. Oi. To de boas lendo  biografia da Virginia Woolf. Sou culto. Sou rico. Não tenho pau grande, nem barriga tanquinho - IH, PERDEU, PLAYBOY, SAI DA PRAIA QUE A BAIA É NOSSA. Não me venha com coisas meigas ou bonitas, ninguém dá uma piça por coisas bonitas. Pessoas querem aquilo que rasga seu cu. Não me cause coisa, erupção ou cândida, não me cause coisas no tumulto que já sou. Sim, ele está ali do lado, Não, ele não sabe quem eu sou, Sim, ele sabe que meu andar é o sexto, Não, ele não sabe que eu sou vindo, Sim, ele é vindo, Não, não tenho corpo como dele, Sim, ele ignora quem tem um Fiesta e um corpo normal. Sou eu. Sou eu o tempo todo no outro apartamento, e quando me dei conta disso nada mudou, sabe? eu continuei achando uma merda ser quem eu sou e uma maravilha ser quem ele é. Porque é isso, não tem uma medida, uma coisa bonita na qual o ponteiro pare ou balance. Não. Não tem. É isso mesmo, essa coisa cheia de areia, cheia de coisas esfareladas que te jogam na cara o tempo inteiro, e hoje sobretudo. Hoje mais do que nunca, mais do que eu desejaria. E eu desejei, ô, se eu desejo, e eu queria saber - alou, PROCON da Vida! - eu queria saber se o pau dele é maior que o meu. Vou ser direto e já propor o que eu quero saber. Sim, eu já sei a resposta, mas a coisa toda não gira em torno da resposta, mas da pergunta. As coisas todas girando num redemoinho feio, com dor e coisas. Coisas no meu nariz também - mas olha amiga, faz tempo que não faço. To bem sóbrio, bem coisinha, bebeu vaziozinho de tudo o que VOCÊ ME PRIVOU, sua porra. tu não sabe o que tá perdendo - e isso é sempre o que diz o narcisista louco e impossível. Eu sou possível. A frase mais linda e adequada que eu poderia escrever na porra deste teclado, com as coisas todas queimando e ficando feias, tudo isso é tão ridículo frente ao "eu sou possível", e eu sou tão absurdamente meio-fio da rua. aos pés de quem sabe pisar. Sou eu. Eu e tudo mais, a história, o sotaque, e toda a música que puder carregar. Coisas belas, ô, belíssimas. DEIXA EU SAIR COM UAM COISA CLARA: EU TO MELHOR SEM ESSA MERDA RESSENTIDA QUE É TU. merda = ralo; ressentida = esquecimento.toda essa coisa afável é porque rola $. não é porque tu é tu. É porque tu pode ser qualquer coisa que o $ pagar.
E eu não sou assim,