sonho 4:
vou a um encontro romântico com um jovem rapaz. nos encontramos em um café na cobertura de um prédio alto. o chão do café é todo feito de vidro, e sentamo-nos em uma mesa na beirada da cobertura. eu sento de costas para o horizonte. por causa do chão de vidro e da minha posição na mesa, eu entro em pânico, com medo de cair da cobertura do prédio. fico paralisado, e o jovem rapaz se frustra pelo encontro. sinto-me fracassado. em seguida, já não estou mais na cobertura do prédio e lembro-me da sensação de quase-cair, também da sensação de fracasso romântico. ao lembrar-me da cena e dos sentimentos, penso que aquilo não foi um sonho e sim algo absolutamente real; fico em dúvida. (surgem, de repente, buracos de viagem no tempo que abrem portais para outros espaços: ao atravessá-los, qualquer coisa e qualquer pessoa pode viajar. são buracos que engolem pilastras e carros, nos quais eu mesmo desejo entrar.)