o que é mesmo aquela tristeza, o silêncio em que ela vem envelopada, a desistência de ter de recomeçar (ou o horror de ter de recomeçar), a retirada sem anúncios e sem trombetas, o recolhimento no escuro, a imobilidade entre os lençóis, a sensação de que a aposta gorou, a impressão de que a empreitada falhou, o olhar que olha sem ver atravessando as paredes, o soluço seco sem lágrimas, a frieza de uma presença distante, o conforto do vazio depois da guerra de si, em si, na qual não houve quem ganhasse?