se ninguém me interromper eu vou vazando e deslizando pelo meio-fio da rua até ficar todo exposto a ti e ao teu olhar desprezante, ignóbil, pelo qual eu lambo os paralelepípedos e tomo a água da poça na esquina, em nome do teu olhar, eu como o lixo, eu durmo suspenso em desfiladeiros.