das razões pelas quais rastejantes reivindicações de glória fazem a pose e o viço de uma pulga à beira do ralo, precipício e abismo, despenhadeiro para um ser tão pequeno, das coisas que a pulga grita na beirada e cujos sons reverberam do fundo do desfiladeiro no qual ela inequivocamente cairá e que voltam, potentes, para o mundo todo saber que ela está prestes a cair, da palidez da pulga saltitante na beirada, borderline, esvaída de toda sua substância mas quicando como um ser cheio de vida, da mentira completa, fake news, que a pulga grita na beirada locupletando-se do eco falso que sobe de onde ela inescapavelmente descerá até o fim, já tudo sabido sobre a trapaça da pulga decidam-se afinal se a salvarão (sim, claro que o farão), se a manterão no topo do ralo (o mais baixo do banheiro), goela que engole o resquício da espuma que lava minha sujeira: pulga, tu serás salva por quem de ti precisa.