o que esperar dos encontros, não é mesmo?, se não o choque que trepida a expectativa que temos um do outro e, dos estilhaços, fazemos um cadinho de ressentimento daquilo que esperávamos ter sido e ter tido, do quinhão que nos habilita ser humanos nem um décimo ter podido preencher, com as posturas secas e sorridentes que mandam as etiquetas para fotografias e redes sociais, a lacuna básica que nos faz seres (humanos) que sorriem para quem os despreza em busca de uma resposta, reconhecimento, se nenhuma das posturas-palavras-gestos-faces-garrafas-de-vinho-e-presentes serão suficientes para desfazer qualquer ferrugem, intoxicação ou miopia, sobre a relação mesma que está se pondo ao encontro porque precisa afirmar-se enquanto choque, estilhaço, vidro quebrado.