
Minha amiga Beibe do Brasil sempre me disse que eu tava mais pra Billy Elliot que para Jean Willys. Hoje, depois de anos de resistência consciente, assisti ao filme.
O filme é equilibrista: anda... ou melhor, dança numa navalha sedutora entre a comédia e o drama. Mas não quero analisá-lo. Quero senti-lo.
Acho que a Beibe me acha mais parecido com o Billy porque ele é inglês. Eu não sou inglês, mas tenho sotaque! Me identifiquei com o menino nas suas primeiras aulas de ballet: desastrado. Me identifiquei também nos confrontos com o pai. As masculinidades ‘másculas’, de minerador do interior da Inglaterra dos anos 80, são um paredão rochoso contra o qual se lança aquela suavidade masculina que enxerguei com todas suas cores no Billy. O menino é uma graciiiiiiiinha, como diria a Hebe, um lindo, um querido! Quando franze suas sobrancelhas ganha um ar de delicada brabeza que pra mim é fa-tal. Tiro&Queda.
Sim, me emocionei. Houve uma cena na qual eu deixei escorrer uma lágrima, menos como uma lágrima em si e mais como um suor deste espírito duro que aqui escreve (por que torturar criancinhas pra tornar-se um insensível quando se nasce com o ascendente em Virgo?). Foi aquela em que o Billy entra no ônibus para ir morar em Londres e olha pela janela. Seu irmão mais velho o encara e diz algumas palavras. O Billy não o ouve e bate no vidro, grita dentro do ônibus, ansioso por escutar o irmão. O ônibus arranca, segue pela rua em sua viagem que vai dar direto na Real Academia de Ballet, e o Billy não consegue saber o que o irmão tenta dizer.
É claro que o Billy vira um Deus da dança. E é claro que o Billy tem um amiguinho viado que é apaixonado por ele. E é claro que o Billy é super compreensivo em relação à sexualidade desviante do amigo. Afinal de contas, é um filme, né, gente? A cena com a qual eu mais me identifiquei foi aquela em que o amigo gay é pego dançando ballet usando um tutu (aqueles saiotes de tule que as bailarinas clássicas usam) pelo pai do Billy. Ótema! Porque o tutu cai bem em todo o tipo de quadril!
O filme é equilibrista: anda... ou melhor, dança numa navalha sedutora entre a comédia e o drama. Mas não quero analisá-lo. Quero senti-lo.
Acho que a Beibe me acha mais parecido com o Billy porque ele é inglês. Eu não sou inglês, mas tenho sotaque! Me identifiquei com o menino nas suas primeiras aulas de ballet: desastrado. Me identifiquei também nos confrontos com o pai. As masculinidades ‘másculas’, de minerador do interior da Inglaterra dos anos 80, são um paredão rochoso contra o qual se lança aquela suavidade masculina que enxerguei com todas suas cores no Billy. O menino é uma graciiiiiiiinha, como diria a Hebe, um lindo, um querido! Quando franze suas sobrancelhas ganha um ar de delicada brabeza que pra mim é fa-tal. Tiro&Queda.
Sim, me emocionei. Houve uma cena na qual eu deixei escorrer uma lágrima, menos como uma lágrima em si e mais como um suor deste espírito duro que aqui escreve (por que torturar criancinhas pra tornar-se um insensível quando se nasce com o ascendente em Virgo?). Foi aquela em que o Billy entra no ônibus para ir morar em Londres e olha pela janela. Seu irmão mais velho o encara e diz algumas palavras. O Billy não o ouve e bate no vidro, grita dentro do ônibus, ansioso por escutar o irmão. O ônibus arranca, segue pela rua em sua viagem que vai dar direto na Real Academia de Ballet, e o Billy não consegue saber o que o irmão tenta dizer.
É claro que o Billy vira um Deus da dança. E é claro que o Billy tem um amiguinho viado que é apaixonado por ele. E é claro que o Billy é super compreensivo em relação à sexualidade desviante do amigo. Afinal de contas, é um filme, né, gente? A cena com a qual eu mais me identifiquei foi aquela em que o amigo gay é pego dançando ballet usando um tutu (aqueles saiotes de tule que as bailarinas clássicas usam) pelo pai do Billy. Ótema! Porque o tutu cai bem em todo o tipo de quadril!