O álbum "O Chamado", de Marina Lima, marcou de maneira criativa minha juventude... Juventude? Um dia eu fui jovem? Bem, de qualquer forma, esse é um álbum que cada vez que escuto me faz lembrar de belas situações. É um clássico. Qual não foi minha surpresa noite dessas, com uma companhia para me acariciar os pés, que voltei a escutá-lo depois de anos empoeirado na minha prateleira. Ali há uma música, "Eu vi o rei", cujos versos caíram bem assentados a esse alguém a quem os dedico agora, com adaptações. Sempre há um Rei - no meu caso, um Rey - nas nossas vidas, às vezes somos nós próprios, às vezes são uns que vão e que passam. Sua majestade depende de como a cultivamos.
Letra e música: Marina Lima/Antônio Cícero
Adaptações livres (em itálico): Luiz Felipe
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Um Rey assim
Que não escuta bem
Que adora a luz
Prefere olhar
O horizonte, o céu
Longe daqui
É tudo seu...
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Seu sangue azul
Ninguém diz de onde vem
De que sertão
De que mar, que além
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Um Rey assim
Cultiva a solidão
Sombria flor
No coração
E claro é
Que o pêndulo do amor
Às vezes vai
Até a dor
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Devo dizer
Que eu não sofri demais
Mas devo dizer
Que acordei
Mesmo sem ser
Tudo que eu imaginei
Devo dizer
Que eu o amei
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Adaptações livres (em itálico): Luiz Felipe
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Um Rey assim
Que não escuta bem
Que adora a luz
Prefere olhar
O horizonte, o céu
Longe daqui
É tudo seu...
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Seu sangue azul
Ninguém diz de onde vem
De que sertão
De que mar, que além
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Um Rey assim
Cultiva a solidão
Sombria flor
No coração
E claro é
Que o pêndulo do amor
Às vezes vai
Até a dor
Eu vi o Rey chegar (atrasado)
Devo dizer
Que eu não sofri demais
Mas devo dizer
Que acordei
Mesmo sem ser
Tudo que eu imaginei
Devo dizer
Que eu o amei
Eu vi o Rey chegar (atrasado)