vou escrever na minha pele algumas frases que crio. decidido. nada de figuras, faces, coisas aleatórias. eu que crio, eu escrevo no meu próprio corpo - que não é meu, todavia. não são frases fascinantes, nem frases eloquentes, mas são marcas que eu quero no meu corpo - e não são marcas do corpo ou para o corpo, são marcas da vida, das coisas todas que eu tive em vida, os rasgos e os ruídos da vida a 220 volts correndo por mim. não são símbolos, não são desenhos. são palavras. inscrever o significante no corpo como forma de conjurá-lo.